A inauguração oficial do novo centro de fusão nuclear decorreu hoje no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Depois de quinze anos de construção, mais sete anos do que o previsto e um custo total de 3,5 mil milhões de dólares (2,48 mil milhões de euros), quase o triplo do que se esperava, os EUA tem agora o mais potente centro do mundo para conseguir produzir energia ilimitada.
(…) A fusão nuclear tem sido uma das maiores esperanças do mundo para se obter energia ilimitada e mais limpa. O objectivo é reproduzir os processos químicos (nucleares, melhor dizendo) que têm lugar dentro das estrelas. Através de lasers, os técnicos do novo centro vão injectar energia numa pequena esfera de hidrogénio – com o diâmetro de um cabelo – para aquecê-lo até vários milhões de graus.
A esta temperatura os átomos de hidrogénio conseguem fundir-se e transformam-se em hélio, o segundo elemento da Tabela Periódica. Durante o processo é libertada uma quantidade significativa de energia, como acontece nas estrelas, bastante mais limpa do que a energia nuclear convencional. Já se conseguiu a fusão nuclear, mas até agora gastou-se mais energia do que a que se retirou do processo. A National Ignition Facility quer inverter isso. (…) Ler notícia completa aqui, no Público.
Nesta imagem está representado o processo descrito no último parágrafo da notícia. Retirada daqui.
Para mais informações, pode ir aqui, ou, muito mais completo mas em inglês, aqui.
Pode aceder aqui, no sítio da National Ignition Facility, a uma lista de vídeos explicativos.
Esperemos para ver no que isto dará.
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