Tradução da legenda: “Com os anos que tem, é lógico que se atrase um pouquito”
Autor: Quino, Deixem-me inventar
Autor: Quino, Deixem-me inventar
Estes desenhos do genial Quino sugerem-lhe algum comentário?
"Vivemos numa sociedade intensamente dependente da ciência e da tecnologia, em que quase ninguém sabe algo sobre ciência e tecnologia.", Carl Sagan
Tradução da legenda: “Com os anos que tem, é lógico que se atrase um pouquito”
Autor: Quino, Deixem-me inventar
Autor: Quino, Deixem-me inventar
Estes desenhos do genial Quino sugerem-lhe algum comentário?
Três esferas II, M.C. Escher.
Litografia, 1946.
A esfera da esquerda é transparente e mostra de forma fotorrealista a luz refractada através de si, em direcção ao observador e sobre a superfície.
A esfera ao centro é reflectiva e mostra a imagem de Escher no seu estúdio enquanto desenhava as três esferas. Nela ocorre a reflexão especular.
A esfera da direita é opaca e nela ocorre a reflexão difusa.
Para mais obras deste artista holandês, visite o sítio oficial, ou ainda este sítio.
Mão com esfera reflectora ou Auto-retrato em espelho esférico, M.C. Escher.
Litografia, 1935.
Para mais obras deste artista holandês, visite o sítio oficial, ou ainda este sítio.
Fonte da imagem.
Neste vídeo muito interessante, a Dra. Michelle Thaller explica muito bem o que são os infravermelhos e como seria o mundo à nossa volta se os conseguíssemos ver.
Encontrei-o aqui, no sítio Cool Cosmos da NASA, mas preferi colocar a versão que está no YouTube, por ser mais prático. Está em inglês.
Recomendo que leia primeiro estes posts.
Antes que o dia acabe e porque o tempo não dá para tudo, aqui fica a referência à data histórica.
Foram apenas 302 segundos, ou cinco minutos e dois segundos. Durante esse curtíssimo período que durou o eclipse total do Sol, naquele dia 29 de Maio de 1919, o astrónomo inglês Arthur Eddington fez na ilha do Príncipe as "chapas" que constituíram a primeira prova directa da teoria da relatividade, proposta por Einstein em 1915. Cumprem-se hoje 90 anos sobre aquelas observações históricas. (…) [Na imagem uma foto original destas observações, (Fonte)]
Apesar do fim ainda recente da Primeira Grande Guerra na altura, e de a comunicação entre cientistas alemães e ingleses ter estado cortada durante esse tempo, Arthur Eddington, então no Observatório de Cambridge, teve conhecimento da teoria de Einstein. E ficou entusiasmado. Se Einstein estivesse certo, então a luz das estrelas distantes sofreria um determinado encurvamento à passagem junto a um campo gravítico. Dito de forma simples: essa luz sofreria um encurvamento, por exemplo, perto Sol. Na época, os astrónomos já dispunham dos instrumentos e das técnicas necessárias para observar um tal encurvamento. Mas, para o fazerem, precisavam de um eclipse total do Sol, para que a sua luz não ofuscasse a observação da trajectória da luz emitida pelas estrelas mais distantes.
Esse eclipse iria ocorrer a 29 de Maio de 1919 e a ilha do Príncipe, em São Tomé (então território português), e Sobral, no Brasil, estavam na rota da sombra total causada pela ocultação do Sol. Eddington não ia perder a oportunidade e começou a preparar a expedição. O seu colega F. W. Dyson iria para Sobral e Eddington escolheu a ilha do Príncipe para a sua própria missão.
No dia 11 de Novembro de 1918 (o próprio dia do Armistício), escreve uma carta a Campos Rodrigues, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) na época, para pedir apoio logístico. Na correspondência posteriormente trocada entre o astrónomo inglês e o subdirector do observatório de Lisboa, Francisco Oom, fica também acordada a participação do astrónomo português Manuel Peres na expedição ao Príncipe. Mas isso acabaria por se gorar.
Toda esta história, até agora pouco conhecida, foi recentemente publicada pelos investigadores portugueses Elsa Mota, Ana Simões e Paulo Crawford (actual subdirector do OAL) na revista científica BJHS, da British Society of the History of Science. E ontem foi revisitada em conferência no próprio OAL. (…) Ler mais aqui, no DN.
Einstein e Eddington (Fonte)
Também pode obter mais informações …
A inauguração oficial do novo centro de fusão nuclear decorreu hoje no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Depois de quinze anos de construção, mais sete anos do que o previsto e um custo total de 3,5 mil milhões de dólares (2,48 mil milhões de euros), quase o triplo do que se esperava, os EUA tem agora o mais potente centro do mundo para conseguir produzir energia ilimitada.
(…) A fusão nuclear tem sido uma das maiores esperanças do mundo para se obter energia ilimitada e mais limpa. O objectivo é reproduzir os processos químicos (nucleares, melhor dizendo) que têm lugar dentro das estrelas. Através de lasers, os técnicos do novo centro vão injectar energia numa pequena esfera de hidrogénio – com o diâmetro de um cabelo – para aquecê-lo até vários milhões de graus.
A esta temperatura os átomos de hidrogénio conseguem fundir-se e transformam-se em hélio, o segundo elemento da Tabela Periódica. Durante o processo é libertada uma quantidade significativa de energia, como acontece nas estrelas, bastante mais limpa do que a energia nuclear convencional. Já se conseguiu a fusão nuclear, mas até agora gastou-se mais energia do que a que se retirou do processo. A National Ignition Facility quer inverter isso. (…) Ler notícia completa aqui, no Público.
Nesta imagem está representado o processo descrito no último parágrafo da notícia. Retirada daqui.
Para mais informações, pode ir aqui, ou, muito mais completo mas em inglês, aqui.
Pode aceder aqui, no sítio da National Ignition Facility, a uma lista de vídeos explicativos.
Esperemos para ver no que isto dará.
Informação recebida, hoje, do Observatório Astronómico de Lisboa:
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Ano Internacional da Astronomia 2009 - E Agora Eu Sou GalileuO OAL, no âmbito da iniciativa "E Agora Eu Sou Galileu" vai realizar várias observações ao longo do ano de 2009. A próxima destas observações decorrerá no dia 30 de Maio e terá lugar no Edifício Central, entre as 20:30 e as 22:30.
Nesta sessão serão realizadas observações com telescópio do planeta Saturno: sensibilização sobre o impacto das observações de Galileu para a Astronomia e a Ciência em geral.
A observação será precedida de uma visita ao Observatório com início às 20:45.
A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.
No portal espanhol Educaplus.org, pode encontrar uma quantidade extraordinária de recursos para as áreas da Matemática, Física, Química, Tecnologia, Biologia, Ciências da Terra e Educação Artística.
Num comentário recente, a autora do blogue Matemática na Cidadela, sugeriu-me o seguinte recurso.
Base de dados visual de moléculas
Pode ser encontrado aqui, e é uma excelente ferramenta para todos os que estão interessados em visualizar moléculas em 3D.
Exemplos de moléculas que podem ser visualizadas com este recurso:
Prima o botão esquerdo do rato sobre a molécula e movimente-o para rodar a molécula tridimensionalmente.
Por baixo da representação surge, por vezes, uma descrição da molécula. Apesar de estar em espanhol, penso que não haverá dificuldades.
Explore e diga qual a sua opinião.
Num post anterior (Eureka! Alavancas e Impulsão) dei a conhecer a série Eureka!, uma série de 30 episódios produzida pela TVO, com o objectivo de ensinar Física. O primeiro episódio foi emitido a 1 de Setembro de 1981.
Pode encontrar aqui todos os 30 episódios, ou ainda aqui.
Este episódio é sobre a radiação e o espectro electromagnético. Descreve de forma muito simples a interacção da radiação com a matéria e o fenómeno da cor que os objectos apresentam.
Informação recebida, hoje, do Observatório Astronómico de Lisboa:
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Faculdade de Ciências da Universidade de LisboaCOMEMORAÇÃO DOS 90 ANOS DA EXPEDIÇÃO DE EDDINGTON À ILHA DO PRÍNCIPE
A comemoração dos 90 anos das observações de Eddington na Ilha do Príncipe que permitiram comprovar a Teoria da Relatividade de Einstein, é a razão que leva o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) em conjunto com o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) e o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT), a promover no dia 28 de Maio de 2009, no OAL, a partir das 14h30, um conjunto de palestras, uma mostra documental e uma visita ao OAL. O programa completo do evento pode ser consultado na página: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=principe90anosVIDEODIFUSÃO DAS PALESTRAS - 28 DE MAIO
As palestras que fazem parte das Comemorações dos 90 anos da Expedição de Eddington à Ilha do Príncipe serão transmitidas via internet. No dia 28 de Maio a partir das 14h30 visite o seguinte endereço: http://live.fccn.pt/oal/PALESTRA PÚBLICA - 29 DE MAIO
O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) promove Palestras públicas mensais que têm lugar no Edifício Central, pelas 21h30 da última sexta-feira de cada mês. A próxima sessão decorrerá no dia 29 de Maio e terá como tema:"Einstein e Eddington, a Expedição ao Príncipe de 1919 para verificar a Teoria da Relatividade",
Com o Prof. Dr. Paulo Crawford. CAAUL/OAL
O grande triunfo da Teoria da Relatividade Geral teve lugar após a observação do encurvamento dos raios luminosos, durante o eclipse de 29 de Maio de 1919, realizada por Arthur Stanley Eddington (1882-1944) na ilha do Príncipe e Andrew Crommelin no Sobral, Brasil, há 90 anos. Quando a 6 de Novembro de 1919 é anunciado em Londres que estas medidas confirmavam as previsões da teoria da Relatividade Geral, Einstein é aclamado como o génio que destronou Newton. Torna-se de um dia para o outro, aos olhos da opinião pública, no maior e mais famoso cientista de sempre, com a popularidade de uma estrela de cinema, cujas opiniões científicas, políticas ou morais passam a ser escutadas com respeito e admiração.
Veremos algumas imagens que recriam essa época e discutiremos a história da recepção da Teoria da Relatividade. A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia. Para mais informações use o telefone 213616730, ou consulte: http://www.oal.ul.pt/index.php?link=principe90anos
http://www.oal.ul.pt/palestras
Antes de ler este post, recomendo que leia este outro: Espectro electromagnético.
Como veríamos o mundo à nossa volta se os nossos olhos fossem capazes de captar radiação com outras frequências que não as da luz, dita, visível?
Se víssemos infravermelhos era assim:
Reparem como os infravermelhos nos permitem saber as diferentes temperaturas a que se encontram as diferentes zonas da máquina de fazer café. Fonte da imagem.
Reparem como os infravermelhos passam facilmente através do saco de plástico preto, que é opaco à luz visível. Nota: a escala de temperatura está, neste caso, em Fahrenheit. Fontes da imagem no visível e no infravermelho.
Nas duas imagens anteriores podemos observar:
Fonte de ambas.
Todas as imagens de infravermelhos anteriores foram obtidas com recurso a uma câmara termográfica.
Exemplos de animais que são capazes de detectar infravermelhos: algumas serpentes como a Crotalinae e a Boidae, o morcego vampiro comum e uma espécie de escaravelhos (Melanophilia acuminata) que procuram incêndios florestais para poder colocar os ovos nas árvores queimadas. Ver mais aqui.
Se víssemos ultravioletas era assim:
As fotos da esquerda foram retiradas com luz visível e as da direita com luz ultravioleta.
Os insectos, como as abelhas conseguem detectar os UV, pelo que não vêem as flores como nós as vemos. Vistas com detectores de UV surgem “pistas de aterragem” ou alvos para que os insectos mais facilmente encontrem o pólen. Fonte das imagens.
Também as aves, peixes, alguns répteis e mamíferos conseguem ver no ultravioleta. Pode ler mais sobre o assunto nos seguintes sítios: [1], [2], [3] e [4].
Se víssemos raios-X era assim:
Clique nas imagens para as ver em bom tamanho.
A fotografia mais à esquerda foi encontrada aqui, sem informação de autor.
As outras duas fotografias são da autoria de Nick Veasey. Visite o seu sítio e deslumbre-se. Também pode aceder aqui a uma apresentação do seu trabalho.
Era fantástico podermos ver todo o espectro electromagnético não era?
Seguir-se-ão outros posts sobre o tema.
Na sequência do post anterior (O que está envolvido na dissolução de um sal?), apresento uma animação (em inglês) que permite estudar o processo de dissolução de um sal. Encontrada aqui.
Clique na imagem para aceder à página que contém a animação.
A solvatação, habitualmente chamada dissolução, é um processo de atracção e associação de moléculas de um solvente com as moléculas ou os iões de um soluto. À medida que o soluto se dissolve, as moléculas ou iões dispersam-se e ficam rodeadas por moléculas do solvente. [1]
Darei como exemplo o que sucede com o sal que nos é mais comum - o cloreto de sódio, vulgarmente chamado sal de cozinha.
Na imagem da direita podemos observar o modo como os catiões sódio (Na+) - iões positivos - e os aniões cloreto (Cℓ-) - iões negativos - se organizam de modo a formarem o cristal de cloreto de sódio (NaCℓ). Mais informação aqui.
Os que estão dentro do assunto, facilmente identificam o catião como o azul (o menor) e o anião como o laranja (o maior). Porquê?
A molécula de água é um exemplo de um solvente polar, devido à assimetria na sua nuvem electrónica, havendo uma parte da molécula de água com maior densidade electrónica, sendo ligeiramente negativa, e outra parte em que a densidade electrónica é menor, sendo ligeiramente positiva. Isto é possível observar na imagem à direita (encontrada aqui).
Este dipolo eléctrico é representado pelos símbolos δ+ (delta mais) e δ- (delta menos). Como o oxigénio é mais electronegativo que o hidrogénio, é lá que se encontra o δ-.
Nas imagens abaixo está representada a interacção das moléculas de água com os iões do sal. Repare na forma como se estabelecem interacções entre as moléculas de água quer com os catiões, quer com os aniões.
As interacções dipolo - ião que se estabelecem implicam a quebra das interacções ião - ião da rede iónica e também influenciam as interacções dipolo - dipolo existentes entre as moléculas de água.
Quando os iões estão cercados por moléculas de água, diz-se que estão solvatados.
De um modo simples, podemos afirmar que quando já não há moléculas de solvente para rodear os iões (ou outras moléculas) diz-se que a solução se encontra saturada, pois não se consegue dissolver mais soluto. À quantidade máxima de soluto que foi possível dissolver numa dada quantidade de solvente (a uma dada temperatura) dá-se, habitualmente, o nome de solubilidade. Para o cloreto de sódio conseguem dissolver-se cerca de 36 gramas em 100 ml de água.
O seguinte vídeo mostra-nos a dissolução do cloreto de sódio. Encontrado aqui - Dissolução de um sal em água. Mais uma vez, aqui fica o meu agradecimento ao Carlos Portela.
E mais um número interessante no contador de visitas. Às vezes acontece.
Já noutro artigo (Número curioso) deste blogue foram discutidos este tipo de números.
No entanto, este tem ainda outra propriedade. Alguém sabe qual é? Confirmei-a com o Wolfram Alpha.
Quando pesquisa informação no Google, muita da informação que recebe não tem relevância e, quando tem, ainda tem que perder muito a tempo a encontrar exactamente o que procura.
O Wolfram Alpha não pretende competir com a quantidade de informação que o Google tem indexada, mas é extremamente útil visto que nos dá respostas directamente às questões que lhe colocamos.
Apesar de ainda não estar disponível em Português, é uma ferramenta extraordinária e que aconselho vivamente.
Aqui tem um vídeo explicativo do modo como funciona.
Endereço: http://www.wolframalpha.com
(…) O Wolfram Alpha difere do Google e dos restantes motores de busca porque responde a perguntas concretas, em vez de elencar as páginas de Internet onde os utilizadores podem ir buscar informação relacionada com as palavras de pesquisa. (…)
Depois de feita uma pergunta, o sistema processa as respostas recolhendo dados de várias páginas e bases que contenham unicamente informação relevante para essa pergunta em concreto.
Compreender o conteúdo das páginas (em vez de procurar apenas palavras-chave) e das perguntas do utilizador é apontado por muitos analistas como o futuro da pesquisa na Internet e tanto a Google como o Yahoo têm cientistas a trabalhar nesta área.
O projecto – da autoria do físico Stephen Wolfram, com base num sistema de algoritmos matemáticos – pode ser descrito como uma intersecção entre análise de conteúdos e as buscas genéricas na net.
Aquilo que o Wolfram Alpha faz é dar uma resposta, em vez de remeter para potenciais respostas. “Tenta dar-nos informação útil com base naquilo que consegue processar”, disse Wolfram. “O objectivo é dar a toda a gente acesso a explicações ao nível de um perito”. Ler notícia completa no Público.
Alguns resultados que obtive no pouco tempo que o testei:
Clique nas imagens para vê-las em bom tamanho.
Tem aqui mais exemplos.
Os criadores também mostraram ter sentido de humor, havendo várias respostas engraçadas que já foram descobertas. Ver aqui, por exemplo.
A figura do lado mostra como pode ser usado como conversor de unidades, tendo uma resposta curiosa no final.
Mais sobre este tema dos motores de busca, aqui.
Teste o Wolfram Alpha e diga de sua justiça.
O projecto Earth Speaks (A Terra fala) explora uma questão crucial na procura por vida extraterrestre (em inglês, SETI - Search for Extraterrestrial Intelligence):
“Se descobrirmos vida inteligente para além da Terra e resolvermos responder, que deveremos dizer?”
Há quase meio século que se usam radiotelescópios para tentar ouvir mensagens de uma outra civilização inteligente algures no Universo. Mas, se descobrirmos outra inteligência, o que teríamos para lhes dizer? Se tem alguma sugestão, vai poder dá-la, a partir de 15 de Maio, no site http://messages.seti.org.
Na verdade, os cientistas nunca conseguiram chegar a acordo sobre o que dizer a extraterrestres inteligentes, se alguma vez os descobrimos. O projecto EarthSpeaks, do Instituto SETI pretende dar uma ajuda, recolhendo sugestões de todo e qualquer terráqueo com acesso à Internet. (…)
As mentes mais conspirativas podem recear até invasões, se começarmos a transmitir demasiada informação sobre nós e o nosso planeta para o espaço. Seria algo diferente das emissões de rádio e televisão que estamos a enviar desde que estas tecnologias foram inventadas na Terra – no romance “Contacto”, do astrofísico Carl Sagan (que resultou num filme com o mesmo nome, protagonizado por Jodie Foster), a transmissão da abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim, presidida por Adolf Hitler, era a primeira mensagem humana captada por uma civilização extraterrestre. (…)
“As primeiras impressões têm mesmo importância. As mensagens iniciais da humanidade para uma civilização extraterrestre marcariam o tom das nossas relações durante centenas ou milhares de anos”, comentou Vakoch. Ler a notícia completa no Público.
Se enviar uma mensagem, escreva-a depois aqui, num comentário.
Gulbenkian cria Casa das Ciências para professores do básico e secundário
A pensar nos professores das áreas científicas do ensino básico e secundário, a Fundação Calouste Gulbenkian lança esta manhã, o portal na Internet chamado Casa das Ciências (www.casadasciencias.org) e coordenado pelo professor Ferreira Gomes, da Universidade do Porto.
Os professores podem registar-se e aceder a mais de 700 conteúdos educativos na área da Matemática, Física, Química, Biologia e Geologia. Estes estão em constante actualização.
Segundo um comunicado da Gulbenkian, todos os materiais colocados ou recomendados são “sujeitos a uma avaliação prévia segundo critérios de rigor científico e pedagógico”. Ler notícia completa no Público
Light Fantastic é um documentário da BBC.
Explora o tema da luz, o fenómeno que rodeia e afecta quase todos os aspectos das nossas vidas, mas de que poucas vezes nos damos conta.
Composta por quatro episódios:
Este documentário, apresentado por Simon Schaffer, leva-nos numa viagem pela história da óptica e revela-nos as respostas que foram sendo dadas ao longo dos séculos à pergunta: O que é, afinal, a luz?
Infelizmente os vídeos que indiquei abaixo já não estão disponíveis (ainda os deixo aqui pois pode ser que reapareçam). Tenho pena pois estavam legendados em português. De forma a remediar e até encontrar novamente a versão legendada (deve ser difícil), aqui fica a série completa, mas em inglês. Julgo que alunos do secundário já deverão ter um domínio da língua suficiente para desfrutarem deste excelente documentário.
Recomendo.
Já conhecia esta série há uns anos, tendo-a visto na sua versão original, em língua inglesa. Recentemente encontrei no AstroPt (aqui deixo o agradecimento), ligações para toda a série legendada em português. Este e outros documentários interessantes foram disponibilizados no YouTube pelo utilizador vdfis.
Aqui estão os 4 episódios, cada um dividido em 7 partes.
Em cada um dos vídeos é possível aceder a todas as 7 partes. Vá vendo aos poucos. De certeza que achará que o tempo foi bem investido.
Autor: Randall Munroe (xkcd.com). Clicar na imagem para a ver em bom tamanho.
O espectro electromagnético é o conjunto de todas as frequências da radiação electromagnética.
Esta radiação toma a forma de ondas que se propagam tanto em meios materiais como no vácuo. Consiste em em dois campos (ver imagem), um campo eléctrico e outro campo magnético, que oscilam em fase, perpendicularmente um ao outro e também à direcção de propagação da onda.
A energia de uma radiação é directamente proporcional à sua frequência, tal como é ilustrada pela seguinte equação (Relação de Planck), em que h é a constante de Planck.O comprimento de onda (λ) e a frequência de uma onda são inversamente proporcionais, sendo a velocidade (v) com que a onda se propaga, a constante de proporcionalidade. Isto está descrito na expressão seguinte:Para mais informação sobre ondas, consulte este post (Som: estudo das características de ondas com recurso a animações).
Na imagem seguinte está representado o espectro electromagnético.
Como é facilmente observável, a radiação electromagnética é classificada em diferentes tipos, de acordo com a sua frequência (ou energia ou comprimento de onda).
Por ordem crescente de frequência e de energia e decrescente de comprimento de onda, temos:
Na imagem seguinte (encontrada aqui e sujeita a algumas modificações), podemos ver a relação entre as diversas radiações, o modo como são produzidas e a a sua aplicação ou produção prática.
É importante notar que os nossos olhos apenas são sensíveis a uma pequena porção do espectro electromagnético. Todas as outras radiações que nos rodeiam são invisíveis e, portanto, passam-nos completamente despercebidas. Como seria o mundo à nossa volta se as conseguíssemos ver? Em breve aqui colocarei mais sobre este assunto.
Alunos com vocação para a excelência
Distinguem-se pelas notas, mas não é isso que os faz estudar. Gostam de aprender, têm sede de conhecimento e são automotivados. Não correspondem ao estereótipo do "rato de biblioteca" e têm vida para além dos estudos, envolvendo-se em diversas actividades. Os métodos de estudo variam muito e não parecem ser determinantes para o sucesso. O prazer de saber mais é que os diferencia. (…)
Método de estudo: "O método não é o mais importante. Estudar com prazer é que faz toda a diferença. Tenho uma paixão por aprender. Não estudo para tirar boas notas, isso é a consequência de saber." (…)
Método de estudo: "Estar atento às aulas e nunca sair da sala com dúvidas. E resolver muitos problemas, é assim que gosto de estudar". (…)
Ler o artigo completo aqui, no JN.
São aqueles a quem a inveja, a falta de ambição e a preguiça alheia, leva a que sejam apelidados de marrões. Por mim, acho que precisamos de mais “marrões” que procuram a excelência e de menos calões que se contentam com a mediocridade.
Antes de ler este post, recomendo a leitura do post A Ciência como Arte – 5.
Após ter terminado uma introdução à ligação química e geometria molecular com os meus alunos do 9º ano, aqui ficam alguns exemplos de moléculas com geometria triangular penrosiana.
Entre muitas outras, temos a água benta, o adamantium, a kryptonite e os cristais de dilithium.
Se tiver peças de LEGO em casa, tem na figura ao lado instruções para construir um triângulo de Penrose.
Depois diga-me que tal correu a experiência.
O triângulo de Penrose é um objecto impossível. Parece sólido quando desenhado, mas não pode ser construído. Foi criado pelo artista sueco Oscar Reutersvärd, em 1934.
O matemático Roger Penrose popularizou-o nos anos 50 do século XX, descrevendo-o como "a impossibilidade na sua forma pura". Aparece proeminentemente nos trabalhos do artista M.C. Escher (recomendo a visita deste sítio).
Fonte da imagem.
Na imagem abaixo podemos ver uma escultura de um triângulo impossível, criado por Brian MacKay & Ahmad Abas, localizada na rotunda de Claisebrook, em Perth, Austrália.
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