Na passada 6ª feira, Mário Crespo (um dos poucos jornalistas a sério que ainda temos no país), entrevistou Eugene Cernan na SIC Notícias.
Por que motivo faço aqui referência a esta entrevista? Pela simples razão de Eugene Cernan ter sido o último Homem a pisar o solo lunar. Foi há 37 anos.
Fazendo parte dos programas Gemini e Apollo, Eugene Cernan viajou para a Lua em duas ocasiões diferentes, a primeira apenas sobrevoando o satélite na Apollo 10 e a segunda comandando a Apollo 17, pousando na região de Taurus-Littrow. Nesta missão, ele e Harrison Schmitt passaram três períodos em actividades extra-veiculares na superfície, cobrindo um total de 22 horas fora do módulo lunar Falcon, em comparação com as duas horas dos pioneiros Neil Armstrong e Edwin Aldrin, três anos antes. Também quebraram os recordes de quantidade de material geológico trazido de volta e dirigiram mais de 35 km com o jipe lunar pela superfície de Taurus- Littrow. Fonte
Vale mesmo a pena ver a entrevista. Pela qualidade da mesma, pelas imagens da missão que nela são apresentadas, pela História, pela mensagens lúcidas e motivadoras de um homem com uma experiência de vida extraordinária.
Para quando outras missões tripuladas à Lua ou a Marte? Por falta de tecnologia não é certamente. Como diz Eugene Cernan durante a entrevista: “Temos mais poder computacional na palma da nossa mão, num telemóvel, do que eu tive para ir à Lua e voltar.”
Aqui está ela. Fonte
Afinal parece que já está outra vez (parece-me que o email para a SIConline deu resultado).
1 comentários:
Olá!
Pena o video não estar disponível.
Vi hoje e fiquei maravilhado.
A mentalidade daquele senhor é fabulosa, inclusive pareceu-me ver o grande Mário Crespo emocionado =)
É poderoso o seu discurso. Arrepiei-me.. talvez porque quis ser astronauta em miúdo e desde então não me lembrei disso muitas vezes.
Mas todo o discurso do senhor Cernan pareceu-me tremendamente lúcido. Tão lúcido quanto uma pessoa que já se viu de fora pode ser...
Um ser priveligiado que se sentiu grande e especial, no entanto tão pequeno e humilde.
Para (tentar) guardar.
Cumprimentos.
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