Vale mesmo a pena ler esta entrevista a Aldo Naouri, pediatra francês, que advoga o regresso da firme autoridade parental. Encontrei as imagens aqui.
Clique nas imagens para as ver em bom tamanho.
Para reflectir.
"Vivemos numa sociedade intensamente dependente da ciência e da tecnologia, em que quase ninguém sabe algo sobre ciência e tecnologia.", Carl Sagan
Vale mesmo a pena ler esta entrevista a Aldo Naouri, pediatra francês, que advoga o regresso da firme autoridade parental. Encontrei as imagens aqui.
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Átomo E Meio
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4 comentários:
Caro Prof. Rui
é deveras gratificante, procurar sinais sobre esta temática (sejam com sinal +/ sinal -...)e o facto de serem abordados é salutar; mas todavia, este tipo de argumentação, a do Dr. Aldo, suscita-me mais dúvidas, que sinais de "boas receitas" - e levantei algumas, de forma imperfeita, claro está, mas da forma mais espirituosa possivel, ou seja com o "pé que tinha mais à mão"!
Seja, convido-o a passar pela minha "esplanada de letras",e mais particularmente no texto
http://impressoesdigitais2.blogspot.com/2009/03/quando-vida-de-pai-e-uma-especie-de.html
e sabe-se lá, até pode ser que nasca mais uma dúvida, que é muito por isso que aqui andamos... certezas têm os outros...
Bem haja e até breve,
que voltarei sempre que o tempo (e tudo o resto...) o permitirem
até lá
Leonardo B.
Bizarril / Castelo Rodrigo
www.impressoesdigitais2.blogspot.com
(entre outros 2!)
Muito bom! O cara falou muita coisa inteligente! Além do que ele falou falta também consistência na educação dos pais. Isto fica bem evidente em qualquer episódio da Supernanny (a britânica).
O mais triste é, como citado, o uso de antidepressivos e outras drogas como a Ritalina com estas crianças!
Leonardo, dúvidas neste tema há sempre, receitas para seguir à risca, é óbvio que não é o caminho, mas identifico-me perfeitamente com o que Naouri diz.
Por razões óbvias, contacto diariamente com adolescentes e pré-adolescentes, com uma maneira de encarar a vida e a escola que se deve, em grande parte, àquilo que têm em casa.
Para que os resultados escolares melhorem - realmente e não artificialmente como tem sucedido - é necessário alterar as coisas em casa.
Parece que neste país está a faltar o meio termo sensato. Ou se arreia por tudo e por nada, ou se permite tudo e mais alguma coisa.
Urge alterar as coisas. Se a leitura deste artigo fizer reflectir algumas pessoas e as levasse a alterar alguns comportamentos, já era muito bom.
Penso que muitos jovens até preferiam uma mudança por parte dos pais. Entre um laxismo sem interesse e um rigor interessado, porventura até preferiam o último.
Como referiu o Felipe, a consistência de comportamentos pelos pais (também pelos professores) é fundamental.
E sim, é triste utilizar drogas para resolver problemas comportamentais que podiam ser modificados pelos pais - novamente, toma-se o caminho que dá menos trabalho. Já estou a sacar a Supernanny. O tema é muito interessante.
Caro Prof. Rui
Neste particular, penso que é mais grave a "apresentada resolução" para o problema, que o problema propriamente dito.
Dores de cabeça, de uma forma ou de outra, já todos nós demos aos nossos pais, nos tempos em que não se sabia o que era o lexotan , fomos "garotos problemáticos", pelos mais diversos motivos, mas sem haver o "conhecimento e informação" disponivel pelos nossos pais, bem ou mal, lá iam lidando connosco, com as nossas más notas, com as "nossas negras"... mas com uma diferença substancial: não haviam pais perfeitos ou imperfeitos, ou super-pais: haviam pais! Não existiam manuais e as interferências na educação das "pobres crianças" era feita, se bem se recorda, na maioria das vezes com uma quase "omnipresente" figura maternal, a quem se recorria "em caso de urgência"; haviam uma comunicação próxima entre a minha professora primária, a minha Lauriana, e a minha Mãe (ou então fui um sortudo...), o que correspondia a saber muito bem as "balizas" - sobretudo as do crime&castigo! Num espaço demasiado curto de tempo, toda a inspiração do Ensino Público mudou e ainda está em vias de se encontrar... sem regras definidas, bem definidas, como sabem os intervenientes na educação da PDC (segundo Esteves Cardoso...) "com que linhas se cosem"? Não nos serve de consolo, o "estado a que isto chegou", mas a culpa, a culpa por certo ainda não morreu, mas teima em ficar solteira... e numa urgência, o primeiro que aparece pela frente é o seu pretendente! Ontem foram os professores, os culpados da "má educação", hoje são os pais... amanhã, quem será?
(Deixo uma questão, se pertinente: numa turma onde 30 alunos, chumbam 25 na disciplina de matemática... há culpados? Não será tão pouco frequente, em Portugal, porque lá na realidade do Dr. Aldo, não pesco nada e coloco esta questão, porque em áreas de educação, o meu único interesse são os meus filhos e ainda aguardo um bom manual para ser Pai e os meus garotos não vinham com folhas de instruções!)
The Show must go on
Até breve e um grande abraço, para si e para todos os seus alunos... e já que mais nada, para os Pais deles!
Leonardo B.
Bizarril / Castelo Rodrigo
(private joke biblica: Já nos tempos de Heli, este queixava-se a Samuel dos seus filhos... anda um tipo 90 anos a criar filhos para aquilo!)
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