30 de novembro de 2008

Foram encontrados os fragmentos do grande meteorito que, no passado dia 20 de Novembro, iluminou o céu de parte do Canadá.


Na continuação deste artigo, volto a falar do meteoróide que, agora posso dizê-lo, caiu no Canadá.


Foram encontrados os fragmentos do grande meteorito. Cientistas da Universidade de Calgary disseram ter localizado vários fragmentos. O cientista Dr. Alan Hildebrand e a estudante de graduação Ellen Milley acreditam que milhares de fragmentos que pertenciam ao meteorito de 10 toneladas, se encontram dispersos por uma área de 20 quilómetros quadrados. Fonte (encontrei os links aqui)

Na primeira imagem é possível observar Ellen Milley da Universidade de Calgary junto a um fragmento do meteorito. (AP Photo/The Canadian Press, Geoff Howe)

Na segunda imagem é possível observar em maior pormenor esse fragmento. (AP Photo/The Canadian Press, Geoff Howe)

Consultar também: Meteoritos Canadianos e DiárioIOL

Alunar: é mais difícil do que parece! Estudo das Leis de Newton com a ajuda de um simulador de alunagem.

Estudo das Leis de Newton com a ajuda de um simulador de alunagem. Será que consegue evitar os pedregulhos e alunar em segurança antes que o combustível se esgote, tal como fez Neil Armstrong em 1969?

Para correr a aplicação, clique na imagem. Nota: Necessita de ter Java instalado no seu computador)

Esta versão de um jogo de vídeo clássico simula rigorosamente o movimento real do módulo de alunagem, com a massa correcta, impulso, consumo de combustível e gravidade lunar.

Não é nada fácil de controlar mas, mesmo assim, o verdadeiro módulo é ainda mais difícil de manobrar.

Jogue, mas jogue pensando nas Leis de Newton. Dessa forma será mais fácil aprender a controlar o módulo.

Active a opção de mostrar vectores e repare que, como seria fácil de concluir, a verde aparece o vector velocidade e a vermelho e amarelo o vector força aplicada. Relacione as suas intensidades, direcções e sentidos e o controlo torna-se mais fácil. "Vemos" a Física em acção.

Já consegui 4 alunagens perfeitas (soft landings) em 4 locais distintos, antes do combustível terminar. À medida que forem descobrindo relações com a Física, podem deixar aqui comentários com essas mesmas "descobertas".

26 de novembro de 2008

Factores que afectam a rapidez das reacções químicas: temperatura, concentração, superfície de contacto e presença de catalisador


Estes pequenos vídeos mostram que, modificando alguns parâmetros, é possível tornar uma reacção química mais lenta ou mais rápida.

Efeito da temperatura
Reacção entre o carbonato de cálcio e o ácido clorídrico. Ambos os tubos têm iguais quantidades de carbonato de cálcio e de ácido (com a mesma concentração).
 
Efeito da superfície de contacto entre os reagentes (estado de divisão dos reagentes)
Reacção entre o carbonato de cálcio e o ácido clorídrico. Ambos os erlenmeyers têm igual quantidades de carbonato de cálcio e de ácido (com a mesma concentração).

 
Efeito da concentração dos reagentes
Reacção entre o magnésio e o ácido clorídrico. Ambos os tubos levam a mesma quantidade de magnésio mas um dos tubos tem ácido com maior concentração.
 
 
Efeito da adição de um catalisador
Reacção de decomposição do peróxido de hidrogénio (água oxigenada). Ambos os tubos levam a mesma quantidade de peróxido de hidrogénio, mas a um dos tubos será adicionado óxido de manganês (IV) que actua como catalisador.


Desafios:
1) Por que motivo o aumento da temperatura faz, de modo geral, aumentar a rapidez das reacções químicas?
2) Por que motivo o aumento da área de contacto entre os reagentes faz aumentar a rapidez das reacções químicas?
3) O que significa, no vídeo 2, o patamar da linha azul?
4) No vídeo 3, qual o tubo em que a reacção ocorreu mais rapidamente e porquê?
5) O óxido de manganês (IV) no vídeo 4 é um reagente? Qual a sua função? No final há menos óxido de manganês (IV)? 
Bom trabalho.

24 de novembro de 2008

Caminho perigoso. Não vão por aí!

Estudo das reacções químicas: visualização e factores que afectam a sua velocidade (temperatura e concentração)


A seguinte aplicação (clique na imagem) possibilita estudar as reacções químicas. Fazendo variar factores como a temperatura e a concentração de cada substância, é possível visualizar a transformação de reagentes em produtos (e vice-versa), bem como a forma como cada um desses factores afecta a velocidade das reacções químicas.
Nota: Necessita de ter Java instalado no seu PC.



Desafios:
1) Comente a afirmação "Este programa não está a infringir a lei da conservação da massa".
2) Comente a afirmação "A temperatura está relacionada com a rapidez com que se movimentam as substâncias em estudo".
3) Comente a afirmação "O aumento da temperatura permitiu obter os produtos de reacção mais rapidamente".

Forças: estudo das Leis de Newton com o auxílio de imagens


Na primeira imagem vemos o ginasta chinês Mingyong Yan, em pleno esforço durante um exercício de argolas. (EPA/NORBERT FOERSTERLING)










Na segunda imagem vemos alguns jogadores de rugby da África do Sul durante um treino. (EPA/NIC BOTHMA)









Na terceira imagem vemos o Porco Piccolino em acção num skate durante a Feira de Animais de Berlim.(EPA/KLAUS-DIETER GABBERT)

Ora aqui está uma coisa em que um porco me leva a melhor.



Desafios:

1) Comente a afirmação "A força que o ginasta faz sobre as argolas tem como par acção-reacção a força com que a Terra atrai o ginasta."
2) Comente a afirmação "É impossível que os jogadores de rugby se movimentem pois a força que aplicam no relvado é anulada pela força que o relvado faz sobre eles."
3) Comente a afirmação "No instante capturado pela fotografia, a força resultante aplicada no skate não é nula, mas a que está aplicada no Porco Piccolino é nula."
4) De que forma o Porco Piccolino mantém o skate em movimento? Reparem bem na imagem.

23 de novembro de 2008

Meteoróide sobre o Canadá

No passado dia 20 de Novembro, os habitantes da zona oeste do Canadá depararam-se com um espectáculo que tem tanto de belo como de assustador: a entrada de um meteoróide na atmosfera terrestre.





É extraordinário a forma como iluminou a atmosfera: da noite se fez dia!



Já neste vídeo é possível observar, praticamente no final, a desintegração do meteoróide.


"Paul Delaney, um astrónomo da Universidade de York, afirmou que o objecto era um meteoro que se deve ter desintegrado antes de atingir o solo. Mas, se for encontrado, pode oferecer-nos um fascinante olhar sobre a história do nosso sistema solar. É um laboratório maravilhoso. É um pedaço no nosso passado. Estamos a falar de um objecto que tem, potencialmente, 4,5 mil milhões de anos e que pode revelar-nos muito sobre o "ambiente" em que o nosso sistema solar se formou. Ainda mais fascinante, é se o meteoróide fizer parte de um planeta, como Marte." Tradução livre de um artigo encontrado aqui.

Não estamos livres de ver um destes, esperemos que não muito maior, aqui por Portugal. É estar com atenção.

Ás vezes é necessário que aconteçam fenómenos destes para nos recordarmos que estamos num planeta, que orbita uma estrela, num sistema planetário, que está numa .... (alguém se oferece para continuar?)

22 de novembro de 2008

Portugueses na próxima missão a Marte, forças, Newton e atrito. Qual a relação?

Para que serve a Física? Ora deixa ver...

"Uma empresa portuguesa está a desenvolver tecnologia para a próxima missão a Marte. A HPS Portugal vai coordenar o desenvolvimento de um material para protecção térmica dos veículos a serem utilizados na próxima missão da Agência Espacial Europeia (European Space Agency-ESA) ao planeta vermelho.
A próxima missão da ESA a Marte tem como objectivo recolher amostras do solo marciano, que posteriormente serão enviadas para a Terra. Durante a reentrada atmosférica, a sonda necessita de material resistente às altas temperaturas.
A empresa portuguesa que está com este projecto é detida pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e pela empresa alemã HPS – High Performance Space Structure Systems, GmbH. (...) de momento “não existe tecnologia na Europa que permita proteger o veículo das temperaturas de reentrada. Nesse sentido vamos desenvolver alternativas diferentes, mas só uma é que vai ser seleccionada para desenvolvimento final e ensaios em túnel de vento de plasma”." Ler mais no Público online

Como é bom de ver, o título não implica a existência de astronautas portugueses, mas sim do envolvimento de conhecimento e tecnologia portugueses.

Os engenheiros e cientistas portugueses envolvidos estiveram, como muitos dos que frequentam este blogue actualmente estão, no ensino básico e secundário. O seu esforço compensou. Precisamos de muitos mais.

Desafios:
(Procure no blogue artigos anteriores sobre forças e atrito antes de responder. Leia, veja, pense. Pondere primeiro na sua resposta, pense "fisicamente" e consulte o manual ou outras fontes de informação)

1) Durante a reentrada atmosférica, a sonda necessita de material resistente às altas temperaturas. Por que razão? Relacione com o conceito de atrito?
2) Relacione a questão anterior com as 2ª e 3ª Leis de Newton.
3) Quais as forças aplicadas na sonda durante a sua reentrada? Aplicadas por "quem"?
4) Quais as forças que a sonda está aplicar durante a sua reentrada? Aplicadas em "quem"?
5) Caracterize o movimento da sonda durante a a sua reentrada.
Bom trabalho!

21 de novembro de 2008

5 grupos reacções químicas mais comuns: síntese, decomposição, combustão e reacções de substituição simples e dupla


Este vídeo exemplifica o que acontece a nível atómico e molecular em alguns exemplos de cada um dos grupos de reacções químicas mais comuns. Mesmo para quem não domina bem o inglês este vídeo é de grande utilidade, já que apresenta os fenómenos em causa de uma forma bastante clara.

Observem bem o que está a acontecer. Tentem relacionar o que estão a ver com a Lei da Conservação da Massa.

Para quem ainda não domina totalmente a linguagem da química e não entende a que substâncias correspondem algumas fórmulas químicas, não se preocupe. Brevemente, tudo se tornará mais claro. Podem, no entanto, começar desde já a relacionar os símbolos químicos e os números que surgem de cada lado da equação, com as moléculas e átomos que estão representados no vídeo.



Brevemente colocarei aqui alguns desafios.

Descobertos glaciares nas latitudes médias de Marte

"A Terra é o planeta azul por definição, mas Marte surpreende com descobertas sucessivas de massas de gelo. Desta vez, a notícia veio das latitudes médias do planeta vermelho. Foram encontrados glaciares que na sua totalidade acumulam a maior quantidade de água fora dos pólos. (...) “Em conjunto, estes glaciares representam quase de certeza o maior reservatório de água em estado sólido que não está nos pólos do planeta. Só um dos locais que examinámos é três vezes maior do que Los Angeles [cidade com mais de quatro mil quilómetros quadrados], e tem cerca de 800 metros de espessura”, disse em comunicado o primeiro autor do artigo John W. Holt, da escola de Geociências de Austin, da Universidade do Texas." Ler mais no Público online

20 de novembro de 2008

Estudo das forças: simulação

A seguinte aplicação (clique na imagem) possibilita estudar as forças e seus efeitos. Nota: Necessita de ter Java instalado no seu computador)

A aplicação representa automaticamente o gráfico força(s)-tempo, aceleração-tempo, velocidade-tempo e posição-tempo.

Podemos modificar os coeficientes de atrito estático e cinético (podemos mesmo eliminar o atrito), a gravidade e a massa dos corpos.
Repare que, havendo atrito, não basta aplicar uma força qualquer para que haja imediatamente movimento. À medida que aumentamos a intensidade da força aplicada, enquanto esta for inferior à força de atrito máxima entre as superfícies, não haverá movimento pois a força aplicada será anulada pela força de atrito.

Sendo assim, se o corpo estiver inicialmente em repouso, apenas quando a força resultante deixar de ser nula é que passará a existir movimento.

Nota: Para modificar certas propriedades como a gravidade e os coeficientes de atrito, clique na opção "mais controlos".
Desafios:
1) Com um coeficiente de atrito estático de 0,3 e um coeficiente de atrito cinético de 0,1, qual a intensidade da força que é necessário aplicar sobre o arquivo para que se inicie o movimento?
2) Qual é, então, a força de atrito máxima entre a superfície e o arquivo?
3) Depois de entrar em movimento, qual a intensidade da força de atrito?
4) Com esta configuração, é mais fácil manter em movimento o arquivo ou fazer que o movimento de inicie?
5)
Por quem e sobre quem, é aplicada a força vertical com a cor rosa?
6) Por quem e sobre quem, é aplicada a força vertical com a cor amarela?
7)
As forças mencionadas em 5) e 6) formam um par acção-reacção? Justifica.

Bom trabalho.

17 de novembro de 2008

Simulador: Atrito, temperatura e agitação corpuscular


Aprenda como o atrito causa o aumento de temperatura e a fusão dos materiais. Ao esfregar dois objectos, estes aquecem. Quando um deles atinge o ponto de fusão, o material derrete.

Clique na imagem para correr a aplicação.

E não, não é erro no programa que no final não seja possível mexer o livro. Confesso que, quando experimentei inicialmente, também pensei que era falha. O que terá acontecido?

É também útil para relacionar a temperatura com a agitação corpuscular.


Nota: Mais uma vez alerto, necessita de ter Java instalado no seu computador.

15 de novembro de 2008

Português 'inventa' escudo magnético para naves, utlizando mini-magnestosferas


Para que serve a Física? Ora deixa cá ver ...

"Na série Star Trek, quando os raios cósmicos apertavam, o seráfico Spock activava o escudo protector da Entreprise e os tripulantes ficavam seguros. Da ficção à realidade, desenvolver o conceito tecnológico para produzir um escudo protector para naves a sério foi um dos objectivos do jovem investigador Luís Gargaté, do Instituto Superior Técnico. Juntamente com colegas do Rutherford Appleton Laboratory, em Inglaterra, Luís Gargaté já conseguiu mostrar a viabilidade do conceito. Em Rutherford foram feitas experiências à escala laboratorial, coroadas de sucesso. A equipa chama-lhes mini-magnestosferas, e funcionam. A descoberta foi publicada na Plasma Physics and Controled Fusion.

Quando começou a trabalhar em plasmas, no Grupo de Lasers e Plasmas do Instituto Superior Técnico (IST), no último ano da licenciatura em Engenharia Física e Tecnológica, Luís Gargaté explorou a ideia de utilizar este estado da matéria como fonte de energia para lançar satélites - isso, entretanto, tornou-se possível. Agora, a acabar o doutoramento, o investigador de 27 anos olha para os plasmas de outra maneira. Estava-se em 2006 e um dia, em conversa com Robert Bingham, professor em Rutherford, surgiu a ideia. Porque não utilizar os plasmas, juntamente com um campo magnético, como escudo protector de satélites ou naves, como acontece com a própria Terra?

"Aqui estamos protegidos das partículas altamente energéticas do vento solar e das estrelas, que podem ser mortais, pela magnetosfera da Terra, que as repele para o espaço", explica Luís Gargaté. As únicas missões tripuladas que até hoje foram além da magnetosfera terrestre foram as Apolo, que rumaram à Lua. "Foram missões curtas e sabe-se hoje que os astronautas tiveram muita sorte porque nunca houve episódios de radiação mais intensa a coincidir com as missões", conta o investigador do IST. Mas numa viagem tripulada a Marte, muito mais prolongada, o problema vai colocar-se." Ler mais no DN online

14 de novembro de 2008

A Índia já "conquistou" a Lua: A sonda Chandrayaan-1 alunou com sucesso

"A sonda Chandrayaan-1 enviada pela Índia aterrou hoje em solo lunar, 45 anos após o país ter dado início ao seu programa espacial, anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial.
(...)
Para o terreno lunar estão previstos estudos topográficos, pesquisa de água, minerais e várias substâncias químicas. A sonda lunar vai procurar hélio-3, um isótopo raro que é importante para a fusão nuclear e que se pensa existir em grandes quantidades na Lua.
(...)
Além disso, este projecto faz parte do calendário da exploração espacial da Índia, que pretende colocar seres humanos na Lua em 2020." Ler mais no Público online


Vectores: applet para realizar operações com vectores. Útil para o estudo de forças.


Nesta página encontra um applet JAVA que permite realizar operações com vectores (adição e subtracção) de uma forma gráfica e algébrica.

Útil para, na física, determinar a força resultante.

Nota: Necessita de ter Java instalado no seu computador.


13 de novembro de 2008

Exoplanetas: Planetas extrasolares visíveis pela primeira vez (Formalhaut - Sistema planetário HR8799)


Dia histórico!

Pela primeira vez astrónomos conseguiram fotografar planetas fora do nosso sistema planetário. Os três planetas gigantes orbitam a estrela HR8799, têm cerca de 10 , 9 e 6 vezes a massa de Júpiter e situam-se a distâncias de 24, 37 e 67 unidades astronómicas da estrela, respectivamente. Na foto em luz visível do planeta Fomalhaut b, a estrela não é visível, mas apenas a nuvem de poeiras iluminada, porque o Hubble tem um “coronógrafo” que bloqueia a sua luz.

"“Ia tendo um enfarte”, diz Paul Kalas, da Universidade da Califórnia, em comunicado. “É uma experiência profunda e avassaladora poisar os olhos num planeta nunca antes visto.” Com a sua equipa, Kalas fotografou, com a luz visível, um planeta que gira em torno da estrela Fomalhaut (que em árabe significa “boca da baleia”), situada a 25 anos-luz da Terra, na constelação de Piscis Austrinus I (Peixe Austral).

Foi no fim de Maio quando, depois de anos de trabalho, os cientistas confirmaram que não se tratava de uma mera ilusão de óptica – e que o planeta Formalhaut b gira efectivamente em torno da estrela-mãe – que Kalas ia tendo um ataque, tal foi a emoção que sentiu ao ver algo de quase inimaginável até aí. A estrela que andava a observar há 15 anos, desde os seus dias de estudante universitário, tinha acabado de lhe dar a surpresa da sua vida." Ler mais no Público online

"Telescópios terrestres obtiveram pela primeira vez imagens ópticas de planetas à volta de outra estrela. Até o super-telescópio Hubble descobriu um planeta, o primeiro exoplaneta encontrado apenas com buscas visuais, informa a agência Reuters.
Um conjunto de imagens mostra três planetas gigantes à volta da estrela HR8799, da constelação de Pégaso, a cerca de 130 anos-luz da Terra. Estes planetas têm várias vezes a massa de Júpiter.
«Finalmente temos uma imagem real de um sistema inteiro», disse Bruce Macintosh, astrofísico do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Califórnia, integrante da equipa responsável pelas observações. «Trata-se de um marco na pesquisa e caracterização dos sistemas planetários à volta das estrelas», acrescentou.
Esta revelação foi publicada na revista Science, sendo que os astrónomos disseram ter usado os telescópios Keck e Gemini (Havai) para tirar as fotos. Parecem meros borrões, mas os astrónomos têm certeza de que são planetas.
Num outro estudo, Paul Kalas e a sua equipa, da Universidade da Califórnia (Berkeley), usaram o Hubble para localizar um planeta que baptizaram de Fomalhaut b, em torno da estrela Fomalhaut, que fica a 25 anos-luz, na constelação de Piscis Australis (Peixe Austral). Nenhum desses planetas pode ter vida, pois são grandes, quentes e distantes demais do seu sol. Mas, se há planetas como Júpiter, nada impede que haja também pequenos planetas rochosos, como a Terra e Marte, teoricamente capazes de abrigar vida, mas que são muito mais difíceis de visualizar." Ler mais no Portugal Diário

Ler mais: Planetas Extrasolares Visíveis!!!

12 de novembro de 2008

Lavoisier: Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma

Nascido em Paris, em 1743, Antoine-Laurent de Lavoisier pertencia à pequena nobreza. Foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Ficou célebre pela sua frase "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
A única coisa que Lavoisier nunca fez foi descobrir um único elemento. Naquela altura, em que qualquer Zé da Esquina com uma proveta, uma chama e uns pós interessantes podia descobrir qualquer coisa nova – e quando cerca de dois terços dos elementos estavam ainda por descobrir – Lavoisier não conseguiu descobrir um único. Em vez disso, Lavoisier pegou nas descobertas dos outros e deu-lhes algum sentido. Compreendeu para que servia o oxigénio e o hidrogénio e deu a ambos os seus nomes actuais. Em resumo, ajudou a dar rigor, clareza e método à ciência química.

Durante anos, ele e a mulher, Anne Marie (a imagem da direita representa os dois), fizeram estudos extremamente rigorosos que necessitavam de medições muito precisas. Descobriram, por exemplo, que um objecto ferrugento não perdia peso, como todos pensavam havia muito tempo; pelo contrário, ficava mais pesado, o que constituiu uma descoberta surpreendente. Foi a primeira constatação de que a matéria poderia transformar-se, mas não perder-se.

Este conceito, verdadeiramente revolucionário, ficou conhecido como a lei da conservação da massa. Infelizmente, coincidiu com outro tipo de Revolução – a Revolução Francesa – e, em relação a essa, Lavoisier estava inteiramente do lado errado. Acabou por ser executado na guilhotina em 1794. (Adaptado de Bryson, B., Breve História de Quase Tudo)

Mais sobre Lavoisier em De Rerum Natura: O NASCIMENTO DA QUÍMICA

Desafios:
1) Explica por que foi importante o trabalho de Lavoisier para o desenvolvimento da química moderna.
2) Pesquisa no manual ou noutros recursos duas outras maneiras de enunciar a seguinte "lei" de Lavoisier: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Forças: murros em câmara lenta - todas as 3 Leis de Newton

Um pouco violento mas, ainda assim, menos violento que 30 segundos de zapping na nossa televisão.


Aqui temos tudo: inércia, relação entre força, massa e aceleração e, claro, conceito de acção-reacção. Todas as 3 leis de Newton de uma forma bem clara.
Desafios:
1) Explica o que está a acontecer de acordo com as 3 Leis de Newton.

11 de novembro de 2008

Forças: karateca parte um tijolo, em câmara lenta



NASA dá por concluída missão da Phoenix a Marte

"Durou cinco meses. A sonda Phoenix esteve desde dia 25 de Maio a analisar a superfície de Marte e a transmitir informações para a Terra, incluindo evidências da presença de água no planeta vermelho. Agora, perdida a comunicação com a nave, a NASA dá por concluída a missão.
(...)
Depois de uma viagem de dez meses, a sonda aterrou no deserto gelado de Marte, perto do Pólo Norte, e começou a estudar a composição do terreno e as condições atmosféricas do planeta.
No final de Setembro, um instrumento laser da Phoenix detectou neve a cair a partir de nuvens a cerca de quatro quilómetros de altura. Mais tarde, um outro instrumento identificou a presença de carbonato de cálcio em amostras do solo, o que sugeriu a existência de água no estado líquido no passado.
(...)
A chegada do Inverno a Marte, com a diminuição brusca das temperaturas e o aumento da escuridão na superfície do planeta, foram dificultando as comunicações com a Terra nos últimos tempos. A Phoenix funcionava a partir da energia fornecida por painéis solares e nos últimos tempos não conseguia recarregar o suficiente." (retirado do Público online, 11 de Novembro de 2008) Ler mais no Público

Mais informação na página da missão no site oficial da NASA.

Aceleração: variar ou não a velocidade, eis a questão!

Este pequeno vídeo mostra-nos o que é a variação de velocidade e a aceleração de uma forma espectacular. A qualidade da imagem podia ser melhor, mas as explicações do narrador valem ouro :) .


Desafio: Utilizar a Física para explicar o que aconteceu para a bola ter caído na vertical numa situação e na outra ter saído disparada a 100 km/h. Fale, por exemplo, da variação de velocidade ocorrida ocorrida em cada caso. Será igual? A aceleração foi diferente?

Os comentários com respostas apenas serão publicados quando o prazo terminar (2ª feira, dia 17/Nov).

10 de novembro de 2008

Soma de vectores

Este vídeo explica como adicionar vectores aplicando a regra do triângulo e a regra do paralelogramo.

Leis de Newton

Este pequeno vídeo tenta demonstrar as 3 Leis de Newton de uma forma engraçada e bastante bem conseguida.

Desafio:

8 de novembro de 2008

Indicador ácido-base caseiro

Para além dos indicadores ácido-base já referidos anteriormente, a fenolftaleína e o tornesol, também podemos fazer facilmente em nossas casas um indicador utilizando a couve roxa.

Este vídeo permite-nos ter uma escala de cores de forma a ser possível classificar, quanto ao seu carácter químico, as soluções que venham a testar em casa.



Este vídeo mostra como o indicador foi feito e a sua utilização na identificação do carácter ácido-base de várias soluções. Recomendo que maximizem o vídeo para que seja mais fácil perceber quais foram as soluções testadas.



Desafio: E que tal experimentar em casa e depois contar aqui os resultados das experiências que realizaram?

3 de novembro de 2008

Sonda Messenger desvenda parte da face oculta de Mercúrio



"A sonda norte-americana Messenger revelou 30 por cento da face escondida e misteriosa de Mercúrio, o planeta mais pequeno do Sistema Solar, nunca antes observada. As novas observações foram realizadas a 6 de Outubro, quando a sonda sobrevoou Mercúrio pela segunda vez, a 201 quilómetros de distância e a uma velocidade de 23.818 quilómetros por hora." Continuar a ler no JN

2 de novembro de 2008

De Rerum Natura: Notícias de Saturno

"Ontem a sonda Cassini começou a enviar dados de uma nova missão a Encelado, uma das luas mais interiores de Saturno. A lua de diâmetro 500 Km tem o albedo mais alto de qualquer corpo do sistema solar reflectindo quase toda a radiação incidente pelo que antes das missões da Cassini se pensava que a sua temperatura de superfície fosse por volta de -200° C. Numa destas missões, a sonda mergulhou através de uma das plumas de gelo no polo sul da pequena lua para recolher dados das partículas constituintes." Continue a ler, no excelente De Rerum Natura. De Rerum Natura: Notícias de Saturno

Para outras imagens espectaculares, visite.

A importância da atenção durante as aulas e de realizar os trabalhos a tempo


Calvin Hobbes de Bill Waterson, Gradiva

Esta tira do Calvin pretende demonstrar a importância de estar atento nas aulas. Todos sabemos que 100% de atenção em 100% do tempo não é possível, mas temos que aprender a minimizar os períodos de distracção.

A entrega dos prémios de mérito, na passada sexta-feira, na escola onde lecciono e o facto de muitos alunos pensarem que o sucesso escolar se deve a segredos a que eles não tiveram ainda acesso, levou-me a publicar este post.

Como referiram os melhores alunos do 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico e secundário distinguidos pela Câmara Municipal do Porto com Prémio de Mérito Escolar Rumo à Excelência, «O importante, é saber estar atento nas aulas e fazer os deveres em casa, como resultado temos mais tempo livre».




Calvin Hobbes de Bill Waterson, Gradiva
Já estas outras duas tiras mostram algumas das consequências de não realizar os trabalhos a tempo e horas.

Como diz uma frase atribuída a inúmeros autores, "O Sucesso antes do Trabalho só no dicionário".

Bom trabalho para os testes que se aproximam.

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Estão atentos a este blogue....