"“Ia tendo um enfarte”, diz Paul Kalas, da Universidade da Califórnia, em comunicado. “É uma experiência profunda e avassaladora poisar os olhos num planeta nunca antes visto.” Com a sua equipa, Kalas fotografou, com a luz visível, um planeta que gira em torno da estrela Fomalhaut (que em árabe significa “boca da baleia”), situada a 25 anos-luz da Terra, na constelação de Piscis Austrinus I (Peixe Austral).
Foi no fim de Maio quando, depois de anos de trabalho, os cientistas confirmaram que não se tratava de uma mera ilusão de óptica – e que o planeta Formalhaut b gira efectivamente em torno da estrela-mãe – que Kalas ia tendo um ataque, tal foi a emoção que sentiu ao ver algo de quase inimaginável até aí. A estrela que andava a observar há 15 anos, desde os seus dias de estudante universitário, tinha acabado de lhe dar a surpresa da sua vida."
Ler mais no Público online"Telescópios terrestres obtiveram pela primeira vez imagens ópticas de planetas à volta de outra estrela. Até o super-telescópio Hubble descobriu um planeta, o primeiro exoplaneta encontrado apenas com buscas visuais, informa a agência Reuters.
Um conjunto de imagens mostra três planetas gigantes à volta da estrela HR8799, da constelação de Pégaso, a cerca de 130 anos-luz da Terra. Estes planetas têm várias vezes a massa de Júpiter.
«Finalmente temos uma imagem real de um sistema inteiro», disse Bruce Macintosh, astrofísico do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Califórnia, integrante da equipa responsável pelas observações. «Trata-se de um marco na pesquisa e caracterização dos sistemas planetários à volta das estrelas», acrescentou.
Esta revelação foi publicada na revista Science, sendo que os astrónomos disseram ter usado os telescópios Keck e Gemini (Havai) para tirar as fotos. Parecem meros borrões, mas os astrónomos têm certeza de que são planetas.
Num outro estudo, Paul Kalas e a sua equipa, da Universidade da Califórnia (Berkeley), usaram o Hubble para localizar um planeta que baptizaram de Fomalhaut b, em torno da estrela Fomalhaut, que fica a 25 anos-luz, na constelação de Piscis Australis (Peixe Austral). Nenhum desses planetas pode ter vida, pois são grandes, quentes e distantes demais do seu sol. Mas, se há planetas como Júpiter, nada impede que haja também pequenos planetas rochosos, como a Terra e Marte, teoricamente capazes de abrigar vida, mas que são muito mais difíceis de visualizar."
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Planetas Extrasolares Visíveis!!!